Dicas de um argentino que mora no Brasil há mais de 20 anos,
para viajantes -e turistas- brasileiros...
O que você pode fazer mais ou menos em uma semana por lá.
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O obelisco, no meio da Avenida 9 de Julho |
Tantas pessoas solicitaram este roteiro básico que fiz uma vez para alguém que já nem lembro, já repassei pra tantas pessoas amigas -e amigas de amigas- e todos se deram tão bem com ele, que decidi postá-lo no blog, com algumas fotinhos -clichês- para ilustrá-lo melhor, é claro!
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A arte do "fileteado": maior símbolo cultural portenho |
Vamos ver então: quando chegar no aeroporto de Ezeiza, primeiro, troque só o dinheiro necessário para esse dia, pois é melhor trocar na cidade em qualquer casa de câmbio (a diferênça de cotação é absurda!). Ainda, quando pegar taxi no aeroporto de Ezeiza, olhem a tabela de preços e definam o valor antes de embarcar. Infelizmente, taxistas são os primeiros argentinos com que você terá contato, e eles não são os melhores representantes dos "hermanos", nos quesitos simpatia e honestidade. Tem uns ônibus (Tienda Casa León) que levam você ao centro, e dependendo do lugar, tem integração com um micro ônibus que deixa você no hotel, mas sendo duas pessoas é mais rápido e em conta pegar um taxi. Tentem ficar num hotel no centro, se esta for a primeira viagem. Vai ser mais prático e confortável pois terão maior facilidade para se locomover. Metrô, ônibus, táxi, etc. Alguns voos arrivam no Aeroparque Jorge Newbery, que fica em plena cidade e isto facilita as coisas, já que com um táxi, chega a qualquer hotel do centro ou proximidades em bem menos tempo.
Bom, para poder dizer que conheceram BA, eu separaria os lugares mais ou menos por bairro, sendo “obrigatórios” os seguintes:
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As Galerias Pacífico, na Calle Florida |
Centro: Passeio de ponta a ponta pela calle Florida (de pedestres) para ver de todo um pouco da fauna portenha: ótimas lojas, artesanato, couro, músicos de rua, gente bonita e chiquérrima misturada com pedintes e artesões imigrantes de alguns países vizinhos -e mesmo argentinos do norte-, enfim, desempregados ou sub-empregados de todo tipo. (tem gente que ama essa mistura, como diria Joãozinho Trinta!). Num extremo da rua tem a bela praça San Martin e o parque de Retiro para dar um passeio e sentar em algum banquinho ou na grama para levar um solzinho.
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Praça San Martín, com a Torre dos Ingleses ao fundo |
Perto daí (na própria Florida) tem a famosa Galeria Pacífico (dizem que é uma das mais chiques do mundo e deve ser), que é uma antiga estação com afrescos belíssimos no teto e o Centro cultural Borges, entre as griffes mais famosas de roupas e perfumes. Vale a pena entrar mais não para comprar, tá? No outro extremo da rua Florida -se pronuncía Florída e não Flórida... (rs), e, aproveitando: vale dizer que tem uma ótima arquitetura, para quem queira olhar outras coisas que não seja só vitrines...-, chegando na Diagonal Norte, descendo 200m à esquerda tem a Plaza de Mayo com sua Casa Rosada, a Catedral onde estão os restos de San Martin e o Cabildo, onde foi proclamado o primeiro congresso nacional, etc e tal... Se forem numa quinta-feira, as “madres” e “abuelas” (mães e avós) de Plaza de Mayo ainda vão lá (de manhã).
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Praça de Mayo e a Casa Rosada |
Voltando pela Avenida de Mayo podem apreciar a arquitetura de uma das ruas mais tradicionais da cidade. Mais ou menos ao número 700 entrem no Café Tortoni para tomar um cafezinho e passear por dentro (pra mim é sagrado tomar um cafezinho alí e ler o jornal toda vez que vou a “Baires”). É o café mais lindo que possam imaginar, cheio de referências históricas, fotos antigas, vitrauxs franceses, etc., além de ser um dos berços do tango e da literatura contemporânea portenha. Imperdível! Um dia foi o templo de Borges, Cortázar, Arlt, Bioy Cáseres, Gardel, e por aí vai... Não se assustem com as instalações porque NÃO é caro. Tomem só um cafezinho (um “cortado” com “media-lunas” que vem a ser croissants). Depois do cafezinho, continuem subindo uns 3 quarteirões até a Avenida 9 de Julio (a mais larga do mundo, dizem, mas na verdade são três em uma!), tem várias praças interessantes com suas esculturas, cada uma homenageando um país. Podem voltar para o centrinho indo na direção do obelisco (o “pau sem ovos” como o chamava “el Che”). Passando do obelisco e atravessando a Avenida em 4 tempos, tem o Teatro Colón, que, se estiver aberto, vale a pena conhecer.
Perto do Tortoni, pela mesma Avenida de Mayo, al 1370, tem um dos edifícios mais interesantes de Buenos Aires: é o Palácio Barolo. O tema arquitetônico no seu interior é A Divina Comédia, de Dante Alighieri. É aberto para visitação.
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O tradicional Café Tortoni |
Um passeio pela rua Lavalle (peatonal) à noite, também pode ser legal para sentar num barzinho a tomar uma e ver o povo passando, é uma rua de pedestres, basicamente de cinemas, teatros e restaurantes. E é muito mais barato que a Florida para comprar souvenirs e bugigangas portenhas...
San Telmo e La Boca: se estiverem dispostos podem ir a San Telmo a pé do centro. Do mesmo ponto anterior, onde termina a rua Florida começa a rua Perú. É só pegar ela -ou qualquer paralela- em frente e vão dar no bairro.
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Ruas de San Telmo |
Recomendo ir num domingo porque é o dia que rola tudo por lá: uma feira de antiguidades que toma conta do bairro todo. Tem música, espetáculos de rua, performances... e turistas! Rola tudo num ambiente muito especial. Mas também vale a pena pela arquitetura e o clima do bairro, que é por excelência o mais tradicional e boêmio da cidade. Caminem bastante por todas a ruazinhas porque sempre se encontra algo interessante de se ver. Um destaque é a Igreja de Nossa Senhora de Belém, ou Freguesia de São Pedro de Telmo (Humberto Primo, 340). É uma das igrejas mais antigas e interessantes de lá, e, ao lado, funciona o Museu Penitenciário.
Não deixem de caminhar por essa rua Humberto Primo, e também por Bolivar, Defensa e Balcarce, nas imediações da Praça Dorrego, que é o “centrinho” do bairro. Sentem na praça, tomem um Clericó -jarra de vinho, tinto ou branco, como preferir, com frutas cortadinhas, tipo uma salada de frutas alcoólica!- Por estas duas ruas -Defensa e Balcarce- se chega ao Parque Lezama, é bonito e sempre tem espetáculos de graça aos domingos pela tarde. Não deixem de entrar em algum dos bares tradicionais do bairro para tomar uma, tem alguns com mais de cem anos e geralmente são botecos bem pitorescos. O bairro também tem um Shopping e algumas curiosidades, como templos e túneis jesuítas, cineclubes, etc. aqui também rola todo tipo de show: tango, rock, folclore, etc.
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Casinhas típicas do bairro da Boca |
Depois de curtir San Telmo peguem um taxi até a Boca (dá uns 15 quarteirões e pode ir a pé, mas o trajeto não é interessante, só vai se cansar), aqui é só fazer o típico de todo turista: a calle Caminito, o rio com as pontes de ferro do século XIX, o museu Quinquela Martin, que pintou o porto e a Boca como ninguém, e bem pertinho daí, na rua Brandsen, é claro: a Bombonera!, o templo sagrado azul e ouro do futebol argentino... É a minha igreja! (suponho que a esta altura já terão um mapa básico na mão, né?). Na Bombonera existe um museu do futebol, que é bastante interessante. Tem a camisa de Pelé do Santos do 63, a Taça Libertadores de América, etc. Pra quem gosta de futebol, a visita guiada é bem divertida, entrando em campo e conhecendo -e vivenciando- algumas curiosidades divertidas e únicas de este estádio. Vá vestido com a camisa do seu time, os guias conhecem tudo de futebol brasileiro. Você vai ver gente vestida com todos os times do Brasil na visita!
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O templo azul e ouro de Boca: la Bombonera |
Na Boca há excelentes pizzarias, já que é um bairro de descendentes italianos e toda a influência italiana começou aqui. Fazem uma pizza maravilhosa e é a mais tradicional do país! Recomendo a “Banchero Once”. Pra comer uma das melhores carnes argentinas, podem ir ao “Desnivel” (Defensa, 855). Super recomendado. Sempre usem e abusem do bom vinho, em Argentina um bom vinho não passa de 6 ou 7 dólares num restaurante e lá é absolutamente normal tomar vinho a toda hora e em todo lugar e em qualquer ocasião! Lembrem-se que a uva Malbec de lá é a melhor do mundo, então eu daria prioridade a essa. Mas gostos são gostos (eu, particularmente, gosto de todos los vinos argentinos, mas gostos são gostos, e eu sou suspeito!).
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Praça Dorrego, o "centrinho" de San Telmo |
San Telmo também tem uma das melhores vidas noturnas, mas lembre-se que lá se janta depois das 21:30 ou 22h e as coisas começam a rolar lá pela meia-noite. Lá não existe quase essa coisa de happy hour! Se às 10 da noite ainda não viram ninguém na rua, não se assustem nem dessistam, daqui a pouco começa... O roteiro da noite de San Telmo é mais ou menos o mesmo do dia, só que a essa altura vocês já vão ter ficado de olho em algum bar em especial, algum boteco de tango ou espetáculo para voltar à noite e ir lá. Tem muitas tavernas de tango aqui se é isso que vocês querem também. Cabe a vocês sacar quais tem cara de tango “pra gringo ver” e quais são mais simplezinhas e autênticas. Na verdade, para mim, o tango de verdade só se vê nos bailes da periferia ou no interior, mas tudo bem... Eu sou suspeito pra falar e não quero nem vou influenciar muito nisso.
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A Ponte da Mulher, em Puerto Madero |
Puerto Madero: por trás da Casa Rosada + ou – começa o Puerto Madero, é um modelo de revitalização dos armazéns do porto que deu origem à cidade. Aqui é todo passeio, cooper, ciclismo (não sei onde alugam bikes, mas se houver interesse, vocês averiguam por aí), restaurantes e bares.. É um passeio beirando o Rio de la Plata, é muito bonito e agradável, para passar uma tardinha caminando ou andando de bike, atravessar a bela Ponte da Mulher, olhar os barquinhos, etc. Tem bem pertinho daí um passeio à reserva ecológica, mas vejam como chegar lá porque eu não me lembro... e acho que nem é essa coisa toda. Dentro do próprio passeio temos o Museo Fortabat (ou Colección de Arte Fortabat). Em Puerto Madero também funciona o maior polo gastronômico da city, mas não recomendo porque é muito para turista (é caríssimo e nem sempre se come bem). Prefiram sempre lugares mais populares para comer, é onde come o argentino comum, é mais barato e a comida sempre é abundante e de primeira (difícilmente você come mal em qualquer boteco de Buenos Aires). Tem um ditado lá que diz: “onde você ver um lugar cheio de argentinos comendo... entre aí!”.
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Espaços de relax e lazer na Recoleta |
Recoleta: um dos bairros mais chiques de Baires. É só pegar a rua Junín ou a Avenida Alvear que vão encontrar várias coisas interessantíssimas. Aos sábados rola a “Feirinha Hippie”. Procurem os Cafés “La Biela” ou “das Paixs” (são juntos), o Centro Cultural Recoleta, o Museu Nacional de Belas Artes, o Cemitério da Recoleta (sim, vale um passeio ali porque é o terceiro cemitério mais importante do mundo em termos arquitetônicos), o Shopping Design (maravilhoso! Pra comprar alguma coisinha louca para a casa, é uma espécie de Tock Stock Shopping! Mas tem de tudo... Claro que você não vai querer comprar uma mesa nem uma estante para trazer pro Brasil, mas dá pra comprar um saleiro, um saca-rolhas ou algo assim... (rs).
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Pontezinha nos "bosques" de Palermo |
Palermo (Viejo, SoHo e Hollywood): Residências lindíssimas, prédios graciosos, e tudo cercadas por muitas árvores, griffes, parques... Aqui tem o Jardim Botânico, o Jardim Japonês, o Zoológico (cheio de arquiteturas do mundo todo, onde moram os bichos... é muito legal), o Planetário, etc. Tudo vale a pena! É para caminhar um dia inteiro por ali... Não percam. Vocês vão sacar um pouco a relação que os argentinos tem com praças, espaços abertos, passeios em família, piqueniques, sol, etc (igualzinho à cultura de passeio em shopping que temos no Brasil!!!... (+ rs).
A noite mais badalada é aqui. Os bares e boates onde se juntam todas as galeras -as alternativas e as outras também-. Procurem se informar e atualizar sobre os points, mas não esqueçam que aqui as coisas rolam bem tarde, lá para meia-noite ou uma da manhã no mínimo!!!
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Bares na calçada em Palermo ZoHo |
Aqui em Palermo tem o MALBA - Museu de Arte Latino-Americana - Av. Figueroa Alcorta ao 3400, tem obras de Frida Kahlo, Quinquela Martin, etc... e o famoso quadro “Abaporu” de Tarsila do Amaral, maior símbolo do modernismo brasileiro.
As ruas principais onde tem os melhores pubs são nas ruas Honduras, Armênia, Guatemala... Procurem a Plazoleta Cortázar como ponto de referência e a partir daí vêm o que rola. A partir da Avenida Las Heras se chega ao Parque Las Heras, que também é muito legal e sempre rolam shows de graça por lá.
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Passeio no rio de El Tigre |
El Tigre: acho legal fazer um passeio ao Delta do Tigre, a uns 30 km. É uma região formada por um rio, ilhas e canais, tipo um mangue... Tem uns passeios de barco por lá que vão até um parque, com clubes esportivos, restaurantes e parque de diversões. Ótimo para fazer um piquenique, mas não esqueçam de levar repelente... pelo que me lembro sempre tem muita muriçoca por lá. Podem ir de ônibus (acho que é o N° 60), de trem (da estação Retiro) ou no Trem da Costa, que é uma linha de bonde que parte da estação ferroviária de Maipú, margeando o Rio de la Plata. Vocês averiguam isso por lá, mas acho que esta última é a melhor opção.
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Sebo na Avenida Corrientes |
Avenidas Corrientes e Santa Fé: Bem, tem coisas que vocês podem fazer a qualquer momento, tipo andar pela Avenida Corrientes (a do Obelisco), onde sempre vão encontrar cinemas, teatros, livrarias, sebos, sorveterias e cafés abertos a qualquer hora do dia, noite ou madrugada. Podem ir ao Centro Cultural San Martin e ao Passeio de la Plaza (mais ou menos ao 1700 de Corrientes), com barzinhos massas, cineclubes e tal... tudo aberto a qualquer hora da noite. O edifício do Congresso Nacional também vale a pena e é pertinho do Centro Cultural San Martin, tem uma fonte que toca o bolero de Ravel às 18h... essas coisas pra gringo ver (rs). O Congresso fica em Rivadavia e Callao -Indo até Corrientes -ao 1900 mais ou menos- pegam por Callao à esquerda e vão bater no Congresso uns 400m à frente).
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A livraria El Ateneo |
Se ainda sobrar um tempinho e estiverem dispostos, vão até a Avenida Santa Fé e visitem a Livraria El Ateneo. É um edifício do início do século passado (era o teatro-cinema Grand Splendid) e foi transformado numa das maiores e mais belas livrarias do mundo. Mesmo que não se queira comprar livros, vale uma visita. Fica na própria Avenida Santa Fé, entre Callao e Riobamba. Nesta avenida também podem -e devem- aproveitar para comprar roupas mais em conta, já que é cheia de griffes de tênis, jeans, perfumes e outras “atrações” para quem quer fazer um pouco de “turismo de compras”. Podem pegar ela subindo, a partir da Avenida Cerrito (na 9 de Julio), do teatro Colón um pouquinho mais no sentido do baixo (rio).
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Adicionar legenda |
Once e Abasto: Outro passeio pra quem quer fazer compras -baratas ou caras-, é o bairro de Once -a praça fica em Rivadavia ao 2800, paralela à Corrientes. O metrô deixa lá- Aqui é o vuco-vuco portenho, cheio de chineses, coreanos e judeus, out-lets e lojinhas onde você compra de tudo, mais ou menos separado por setores: roupas, lingerie, perfumes, eletrodomésticos, etc. Bem pertinho daí, na Avenida Corrientes ao 3.000 tem o que era o Mercado do Abasto, hoje um shopping imenso de roupas -Shopping do Abasto-. É muito legal e vale a pena ir pra quem está a fim de comprar roupas diferentes. Além disso, o prédio é bastante impressionante, pelo tamanho e a arquitetura. A fachada são enormes arcadas de cimento, não tem como não achar!
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A Rua Jean Jaurés, onde fica a casa-museu de Gardel |
Pra quem curte história e gosta de tango, a poucos quarteirões daí, na rua Jean Jaurés, ao 735, está a casa do maior cantor de tango de todos os tempos: Carlos Gardel -morou aqui durante uns 10 anos até pouco tempo antes de morrer-. Mesmo se não s einteressar muito por a história dele, a rua em sí é bastante pitórica, com suas cãs pintadas ao estilo dos anos 30, época esplendor da arte do “Fileteado” portenho. Nada representa melhor Buenos Aires do que esta arte. É uma imagem mais forte para nóis, do que o próprio obelisco. Este bairro (Abasto) é também, junto com San Telmo, um dos berços do tango e da boemia portenha de outrora.
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Parrillada |
Pot-pourri portenho: Mais do que obrigatório: comam una Parrilla (churrasco de vários tipos de carnes), Bife de Chourizo (carne grossa e suculenta), Empanadas Criollas, Alfajores Havana, Bariloche, d emaizena, de chocolate... ou de qualquer coisa! (é a taxa que eu cobro pelas dicas, então tragam pra mim, tá?!), Facturas (doces vendidos por dúzia nas padarias, vocês escolhem no balcão...). Doce de leite, sorvetes, e iogurtes frutados -com pedazinhos de frutas... hummm- são três itens em que Argentina é pioneira e são dos melhores do mundo).
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Alfajores de maizena (!!!) |
Bem, Buenos Aires é ainda uma cidade bastante segura se comparada com Recife, Rio, Sampa... mas tem mudado muito nesse quesito (para pior) nos últimos anos, devidos às crises internas e globais, e sobretudo, por causa da imigração à que me referi logo no início do texto, o que não é mero preconceito e sim uma realidade, etc, etc e tal. Não vamos discutir esse ponto agora porque sei que é polêmico... Por isso, sempre extremem os cuidados, não dêm bobeira! Saiam com o dinheirinho necessário, só com xerox de documentos e essas coisas, e não pirangueem com os taxis (lá são muito baratos e são sempre mais seguros, sobretudo para voltar tarde à noite, falou?). O problema não são só os imigrantes e retirantes, são também os próprios portenhos, bastante expertinhos e tirando vantagem em tudo.
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Locutório-Lan-House |
Não se preocupem com celular, internet e essas coisas de comunicação. Em Baires tem um "Locutório" a cada três passos, com cabines telefônicas e lan house no mesmo local. As ligações para o exterior, assim como a conexão, são baratíssimas -tipo: U$A 2,00 por 5 minutos de ligação ou 1 hora de internet. Então, usem o "roaming" do celular só quando for "desesperadamente necessário", como disse Peninha...
Espero que tudo isto sirva como guia básico-essencial do que fazer por lá. Qualquer perguntinha é só me ligar ou passar e-mail... Também aceito sugestões para enrriquecer este roteiro, já que, provavelmente me esqueça de algumas coisinhas interessantes, ou de coisas que ainda não conheço de lá. Um abraço e boa viagem... ou “buen viaje”, e espero também que esta viagem desmistifique um pouco a fama que temos de “chatos”, já que seguramente, serão muito bem recebidos por lá e, se falar -bem- de Maradona ou de Messi, então, botou eles no bolso!
Jorge
Muito completo seu guia, estou de partida para Buenos Aires e vou seguir seu roteiro.
ResponderExcluirObrigada pelas dicas e parabéns pelo Blog, sucesso!
ResponderExcluirDeixo aqui minhas humildes dicas.
ResponderExcluirAbraço
http://ligiabaleeiro.blogspot.com/search/label/Di%C3%A1rio%20Buenos%20Aires
A casa da foto não é a casa de Gardel.
ResponderExcluirA legenda da foto disse que é a rua, não a casa.
ExcluirJá imprimi e levo comigo! Valeu...
ResponderExcluirEstou indo pra lá na segunda-feira junto com minha filha, irmã e sobrinha.. nosso roteiro tem todos esses lugares e mais alguns... mas obrigada pelas dicas, quando voltar vou deixar aqui o meu depoimento sobre Buenos Aires.
ResponderExcluirBom dia Jorge! Adorei as suas dicas e sugestões, estou indo para lá agora no feriado do dia 15/11/12, com uma turma grande que vai correr um campeonato de velas por lá. Se possivel gostaria que me indicasse um hotel no centro, bem localizado, bom e barato rsrs. Aguardo dicas. Abraços
ResponderExcluirRenata Nasciben
Ssa Bahia
Gostei!!! Suas dicas ajudarão muito!
ResponderExcluirVou ficar no Gran Hotel Orly será que é bom? tem alguns comentários ruins na internet me assustei.
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